quinta-feira, 29 de abril de 2010

Feliz dia das mães!!

Gente, já que daqui a pouco é o dia das mães, nada melhor do que escrever uma história com ela. Não é a minha, não é a sua...é a dele! Eu tenho uma amiga que odeia a sogra dela. Refere-se a dita cuja como "a véia". Eu nunca tive problemas com as minhas sogras, mas também elas eram neutras. Sabe aquela coisa de não cheirar e não feder? assim foram as minhas, todas!
Bem, essa sogra que vou escrever aqui, eu nem conheci, e hoje dou graças a Deus!
Logo que conheci ele, o bonito lançou a seguinte frase " Tipo...minha mãe...é a minha mina". Ele estava dizendo que morava sozinho com ela, e que a bela mãe ligava dando chilique no celular dele quase todo dia. Eu fiquei com medo...com muito medo. Mas, como eu tinha acabado de sair de um relacionamento e tava numa carência medonha, achei que era excesso de exigência minha. E minhas amigas também acharam. Então, com o aval do coro de amigas e com o meu desconfiômetro quebrado, comecei a sair com o bonitinho. E me envolvi! Etâ porra, como diria um ex-nordestino. O cara era gato, gostoso, cheio de tatuagem. Aqui cabe um "pop-up": eu amo tatto e mais ainda se ela estiver num homem bem interessante,mas, não me apareçam com cabeça de tigre, coração sangrando ou caveirinha. Essas não!
Enfim, me envolvi com o moçoiolo e ele, parecia, que correspondia. Um dia, depois de passar a noite com ele, e o telefone dele tocar alucinadamente, resolvi perguntar porque ele não atendia. Já tava achando que era outra bruaca na parada, mas não...o bofe disse: "É minha mãe". Ai vc vai pensar: "Que tonta, ela acreditou!" Mas, minha cara amiga, eu ouvi o recado da mamys dele:
"Ingratooooooo...como vc não atende o telefone da sua mãe? eu posso morrer daqui alguns minutos, vc me mata do coração. Onde vc tá? atende!!" e por ai foi. Assustador!
De qq forma, logo depois deste momento gracinha o fulaninho sumiu!
Gente aqui cabe outro pop-up: HOMEM QUE SOME! Sabe aqueles que levam ao pé da letra a expressão biblica "O homem é o pó e ao pó retornará"? pois é.
O cara sumiu. E eu fiquei doida. "Meu Deus será que ele tava no Air France?", "Será que foi abduzido?" "Será que escorregou no banheiro e tá em coma profundo?", "Meu Deus, e se ele foi preso por engano? deve tá precisando de mim", "MEU DEUS...SERÁ...SERÁ...QUE ELE ERA UM AVATAR E FOI DESCONECTADO? AHHHHHHHHH...."
Depois de algumas semanas, conclui que ele caiu no triângulo das bermudas mesmo: SUMIU! O pior é que eu, euzinha, bobinhaaaa, tontinhaaaa, otariazinhaa, tinha dado um megaaaaa vinho de presente de aniversário pro fulaninho. E ele, antes de sumir, enrolou,enrolou e não levou o presente, deixou na minha casa. E sabe o que é pior? qdo eu percebi que era por conta DA MÃE DELE! Não era uma esposa ou qq coisa, porque eu frequentei o núcleo dele. Só não conheci A MÃE. É bizarro.

Bem...o vinho eu tomei acompanhada de alguns amigos queridissimos. Pena que traumatizamos o namorado de uma amiga. É que fiz uma festa em casa chamada "TRIÂNGULO DAS BERMUDAS - TRAGA A FOTO DO SEU AUSENTE E EXORCIZE-O" e, claro, que meus amigos palhaços e eu a rainha palhaça, fizemos um ritual e tomamos o vinho dele...se o ritual deu certo ele vai ficar brocha por mais uns 4 anos. Mas, ele supera.

De qualquer forma, quando um cara diser que mãe dele é a mina dele...é melhor acreditar!!!! e...

FELIZ DIA DAS MÃES!!!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Liberdade

Outra matéria que achei muito bacana. Divido com vocês.


Ciúme é natural?
Regina Navarro Lins discorre sobre o tema e relata três histórias reais
19/04/2010 12:36

O ciúme é sempre tirano e limitador
“Fomos a um shopping no sábado à tarde, para comprar tênis para o nosso filho caçula. Eu fiquei vendo umas lojas, e o meu marido foi com as crianças para a loja de tênis. Quando cheguei lá, ele estava pagando a compra e a vendedora e a caixa se derramavam em cima dele, brincando, rindo, pedindo telefone. Eu já entrei furiosa, dando o maior vexame, perguntando se ele tinha encontrado alguma amiga de infância da minha sogra. A caixa ainda teve a cara-de-pau de explicar: ‘Desculpe, dona, é que sábado é o dia dos pais descasados fazerem compras para os filhos e como o seu gato estava sozinho, a gente achou que podia atacar...’ Depois, ainda aguentei muita reclamação dele e risadas das crianças.”

“Acompanhei minha mulher ao salão de beleza, aliás, quase sempre vamos juntos. Ela estava na minha frente, e uma das amigas teceu um comentário sobre como determinado artista era gostoso, que tinha pernas grossas, etc... A minha mulher entrou no papo com o mesmo tipo de comentário. Eu não gostei, pois sempre sou bastante discreto. Peguei-a pelo braço e a forcei ir embora comigo na mesma hora.”

“Fiz uma loucura. Estávamos meio brigados e ele não me ligou no sábado. Telefonei pra casa dele, mas ele não atendeu. Fui até lá e vi seu carro na garagem. Aí subi e esmurrei a porta. Ele veio abrir e não queria me deixar entrar. Entrei assim mesmo e saí quebrando tudo. Eu tinha certeza de que tinha uma mulher no quarto. Não quis nem saber. Fui lá e enchi a mulher de tapas e socos.”

Estes são alguns dos relatos que ouvi de pessoas ciumentas. A qualquer momento, inesperadamente, pode surgir o ciúme numa relação amorosa: na fase da conquista, no período da paixão, durante o namoro ou casamento e até mesmo depois de tudo terminado. O ciúme envolve uma espécie de ansiedade de abandono. As atitudes ciumentas alimentam essa ansiedade, ao mesmo tempo que tentam encontrar alívio para ela. Para superar os crescentes sentimentos de impotência, o ciumento se esforça por sufocar o outro. Seus interrogatórios e pedidos de garantia de fidelidade fazem parte das tentativas de controle.

Alguns consideram o ciúme universal, inato. Outros, entre os quais me incluo, acreditam que sua origem é cultural, mas é tão valorizado, há tanto tempo, que passou a ser visto como parte da natureza humana. Para o psicólogo Ralph Hupka, da Universidade do Estado da Califórnia, o ciúme é um constructo social: “É improvável que os seres humanos venham ao mundo ‘pré-programados’, digamos assim, para serem emocionais com qualquer coisa que não sejam as exigências de sua sobrevivência imediata.”

O psiquiatra Dinesh Bhugra, do Instituto de Psiquiatria em Londres, argumenta que o ciúme é resultado da sociedade capitalista. Segundo ele, as sociedades capitalistas colocam um prêmio nas posses e propriedades pessoais, que se estende a possuir outras pessoas. A sociedade capitalista encoraja a “tratar o objeto amoroso como se fosse um objeto literal, assumindo que o parceiro seja posse ou propriedade pessoal do indivíduo”.

Há quem acredite que sem ciúme não existe amor. Essa é mais uma daquelas afirmações que as pessoas repetem, sem nem saber bem por quê. Por ciúme se aceitam os mais variados tipos de violência contra o outro, sempre justificados em nome do amor, claro. Entretanto, penso que qualquer atitude ciumenta é um desrespeito à liberdade do outro.

Os que defendem a existência do ciúme na vida a dois fazem ressalvas apenas quanto ao exagero e a comportamentos agressivos. Mas, independente da forma que se apresente, o ciúme é sempre tirano e limitador. Não só para quem ele é dirigido, mas também para quem o sente. O desrespeito que se observa numa cena de ciúme não se limita às agressões físicas ou verbais. Até uma cara emburrada durante um passeio, por exemplo, pode impedir que se viva com prazer.

Mas por que se defende a presença do ciúme numa relação amorosa, mesmo sabendo que o preço pago é tão alto? Encontramos ao menos parte da resposta na forma como o adulto vive o amor, que é em quase todos os aspectos semelhante à forma da relação amorosa vivida com a mãe pela criança pequena.

O bebê quando nasce busca paz, aconchego e proteção através do contato físico com outra pessoa, visando atenuar seu desamparo. Sentindo-se sozinho, entra em pânico e chora até que alguém o pegue no colo e o acalente. Ele ama a mãe (ou equivalente) porque ela atenua a sensação de abandono. A criança se vê frequentemente ameaçada de perder esse amor, sem o qual perde o referencial na vida e também fica vulnerável à morte física. Mostra-se controladora, possessiva e ciumenta, desejando a mãe só para si.

A maioria das pessoas resolve bem as questões práticas da vida. Conseguem trabalho, alugam apartamento, brigam com o síndico, compram carro, criam filhos, mas não conseguem ficar sozinhas. Só estão bem ao lado da pessoa amada. Reeditando a mesma forma primária de vínculo com a mãe, o antigo medo infantil de ser abandonado reaparece. Se há a crença de que o convívio amoroso é a única forma de atenuar o desamparo, a pessoa amada se torna imprescindível. Não se pode correr o risco de perdê-la. O controle, a possessividade e o ciúme passam, então, a fazer parte do amor.

O ciumento, geralmente, é quem apresenta duas características fundamentais: baixa autoestima e incapacidade de ficar bem sozinho. Quem é inseguro, não se acha possuidor de qualidades e tem uma imagem desvalorizada de si próprio, teme ser trocado por outro a qualquer momento. Para evitar isso, restringe a liberdade do parceiro e tenta controlar suas atitudes. Só quem realmente acredita ser uma pessoa importante não sente ciúme. Sabe que ninguém vai dispensá-lo com tanta facilidade. E se tiver desenvolvido a capacidade de ficar bem sozinho, sem depender de uma relação amorosa, melhor ainda. Pode até sofrer em caso de separação, mas tem certeza de que a vida continua.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sindrome do que?

Achei muito curiosa esta matéria. Foi publicada hoje, dia 19/04/10, no site IG.

O espaço está aberto. Fiquem a vontade para comentar, se quiserem.

Levantamento recente com duas mil mulheres mostra que elas querem se casar cedo e têm medo de não encontrar o par ideal. Essa “síndrome de Bridget Jones”, baseada na personagem do cinema que fica solteira até depois dos 30 anos, questiona a imagem de mulher contemporânea que coloca a carreira e vida social na frente do relacionamento e da família.

"Síndrome de Bridget Jones" estimula mulheres a se casar mais cedo
De acordo com a pesquisa, publicada na revista More, mulheres de 20 e poucos anos disseram, em média, que a idade ideal para se casar é 26 anos – e o nascimento do primeiro filho vem 12 meses depois.

Entre essas mulheres, 40% acham que já deixaram passar o homem certo para suas vidas, mas 99% acham que é precipitado se casar antes dos 21 anos.

O casamento é visto como o principal compromisso pelas mulheres: 68% colocaram a união estável acima de ter um bebê ou comprar uma casa com o parceiro e 60% dizem que é essencial estar casada para ter filhos.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

O Clássico

Gente, este é "clássico". Daqueles que todas as minhas amigas perguntam "Ei, vc não vai escrever sobre aquilo?" Pois é, depois de muito enrolar eu vou postar aqui o Clássico da minha vida, e é assim mesmo com C maiúsculo.

EL BARRIGON.

Ele era lindo,lindo. Estavamos saindo a pouquissimo tempo, mas, eu já havia percebido a terrivel mania dele de falar com voz de bebê. "Bom diaaaaa...vamo acoidar?" Sim, ele fazia estas coisas.
Tem mulher que adora, outras dizem que em algumas situações vale a pena, eu, particulamente, ODEIO. Mas, ok, vc faz de conta que não ouviu, que é só de vez em quando e tal. Até que...semanas depois do "acoida", eis que...

Toca o interfone TRIMMMMMMM...vou correndo atender "Quem será uma hora dessas?", penso eu em voz alta,"Boa Noite Dona Fulana, o Seu Sicrano tá aqui embaixo", "Boa Noite Beltrano, pode deixar subir."

Ele sobe...toc,toc,toc...abro a porta e vejo uma pessoa deprimida na minha frente. "O que aconteceu?", pergunto, no meio segundo entre a pergunta e a resposta, penso em mil possibilidades: o cão morreu, foi assaltado, engordou 2 quilos...Mas não, ele senta no meu sofá e começa uma ladainha que durou uns 12 ou 15 minutos: "O meu trabalho e blá,blá,blá,blá,blá,blá,blá...e ai meu chefe blá,blá,blá,blá,blá, e, e ,e ..." eu tava vendo que ele ia começar a chorar. Eu?? Escutei né?! E depois desceu a terapeuta de araque e falei pro bonito que o problema era tão pequeno para tanta depressão e blá,blá,blá...Depois que passou o momento descarrego, ele lembrou que eu também tenho vida e perguntou:
"E vc?"
"Eu?"
"É, vc?"
"Ah, eu tô bem"
"Que bom, então vamos ficar em silêncio"
E, me abraçou pelo ombro. Estavamos sentados no sofá.
De repente...em menos de um minuto de silêncio ele vira e diz:


CADÊ O BARRIGÃO????? CADÊ O BARRIGÃO????

COM UMA MALDITA VOZ DE BEBÊ. MAL-DI-TA! E ainda por cima APERTOU a minha gordurinha localizada, vulgo pochete! Meu, vai se fuder!!! quem ele pensa que é para apertar a minha pochete? a maldita pochete? aquela que para sempre ficará escondida? aquela que não sai nem com jejum de um ano e fitness exacerbado? e ELE APERTA E CHAMA DE BARRIGÃO...MEUUUUUUU...

Bem, a primeira reação foi uma vontade gigante de mandar ele tomar no cú, mas eu reprimi, porque senão ele ia começar a chorar. Então, depois de segundos em transe, sem saber o que fazer eu perguntei:

VC... DISSE...BARRIGÃO?

E ele:

RIRIRIRRIRIR...AIII ICUTICUTI ( no meu "barigão")

Aqui cabe um minuto de silêncio


ÉEEEEEE minha amiga...quer um conselho? se o fulano falar papar, acoidar e nomes de animais no diminutivo ( Vc gosta de cahorrinho?)

FOGE QUERIDA, FOGE!

Vai que é ele?

terça-feira, 6 de abril de 2010

de passagem...

Rapidinho, tô de passagem por aqui. Faz tempo que eu não escrevo e história é o que não me falta.
Nem sei porque quero escrever hoje, um dia de chuva, eu tô atrasada, mas sei lá fiquei com uma vontade de divagar. Tô curtindo esta história de blog.
Há mais ou menos duas semanas abordei um homem no mercado. Abordei mesmo na maior cara dura e com o xaveco mais furado desse mundo. O cara me olhou e, aprendi com a legião de amigos gays que eu tenho, que quando o cara te encara é que tá afim de alguma coisa. As vezes ele só quer perguntar a hora, mas isso não deixa de estar a fim de algo, certo? Bem, o gato me olhou duas, três...e eu pensando "Meu Deus tem gente bonita neste mercado". Enrolei o que pude para sair junto com ele, mas não deu. Até que, quando o bichinho da fantasia começou a pintar na minha cabeça, parei tudo, voltei, olhei pra ele e perguntei "Eu te conheço de algum lugar?" Conversamos um poquinho,ele pegou meu telefone e dois dias depois cruzei com ele de novo... com a namorada! Mas, sem sofrimento e sabe porque? Porque não dei espaço para fantasiar, coisa que eu sempre fiz muito. Ir lá e passar o xaveco furado me fez sacar que não ia passar daquilo e pronto: a realidade corta o sonho.
Depois desse fato, minha chave conseguiu, e não me pergunte como, fechar sozinha a minha porta pelo lado de dentro. A chave criou vida, minha casa se rebelou e me pôs para fora. Enquanto eu esperava o chaveiro, vi que deixei uma luz acesa. Aquilo me deu impressão de que havia alguém lá dentro. Algo impossivel já que moro sozinha. Um ladrão? Não, ia ser demais. Pirei que era eu mesma que tava ali. Meu lado calmo, sábio e sereno. Enquanto lá fora tava uma louca que bufava e esmurrava a porta. Fiquei pensando o que eu diria para mim mesma se abrisse a porta e me visse tão brava:
- Calma, eu só to tomando banho!
Sei lá, as vezes a gente esmurra tanto a vida, quer tanto, fantasia em cima de situações desconhecidas...quando o melhor seria parar, trancar a porta e tomar um banho.
suspiros...