quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Sem título, não consegui definir.

Será que alguém ainda lê isso aqui? Um blog esporádico sem sentido nenhum. Sem pé e nem cabeça. Como este ser que escreve atrás da tela.
Estou chegando aos 30 e como diz uma amiga "vc está no retorno de Saturno". Quem acompanha o domingos sabe que o Saturno tá retornando desde o começo do blog e não para. Dizem que ele está retornando porque ando com muitas indefinições na minha vida, desilusões absurdas e quebras trágicas.
Desilusões de amor de chegar a pensar que talvez isso não seja pra mim. Três moços, como na música da Terezinha, apareceram para mim neste ano. Depois de muito tempo sem se interessar realmente por alguém, três é um bom número. E os três disseram não. Não um não direto, cortante, no peito. Os três conheceram outras Terezinhas e com elas foram. E eu fiquei sem Joãzinho. Isso pode parecer deprê demais, mas, na verdade, é mais um tom de desânimo mesmo. E não só neste aspecto da vida. Mas no mais prático também. Na minha profissão de atriz que é puro amor.
Há tempos venho matendo uma dificil relação com ela. Ela é difícil, dura, faz jogo. Mas quando estamos juntas fico no céu. É uma triste relação de amor não correpondido. Tá difícil conquista-la, e , agora, talvez pela mudança do primeiro número da minha idade, comecei a questionar se vale a apena tanto amor, tanta luta para ficar com ela.
Não valeria mais ganhar dinheiro? o dinheiro que ela não vai me dar? Ou vale ainda insistir nesta relação tão difícil, mas que é de puro amor?
Enfim, se alguém ainda ler este negócio, vai se deparar não com uma deprimida com o telefone na mão para ligar para o CVV.
Mas com uma pessoa que tá deseludida, levemente desanimada, perdida no meio do emaranhado da vida.
Talvez uma pessoa que queira definir a indefinição!
Que coisa mais doida!
Bem, o lado bom é que resolvi trocar a caixa de bombom que, certamente, me acompanharia neste momento de crise existencial, pela esteira em uma academia pertinho de casa.
Tô em crise existencial sim.
Mas melhor é estar em crise existencial com menos 4 kilos, não é?
Vai saber se este peso da existência que me assola não é pneu?
p.s: esse texto ficou um ano no rascunho do blog! foi escrito em novembro de 2011! etâ tecnologia que guarda as lembranças!

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